A palavra de Deus fala que o amor de muitos se esfriará (Mateus 24:15) e a mesma palavra diz que o nosso Deus é um fogo consumidor (Deuteronômio 4:24).
É tanta iniquidade
nesse mundo, que fica fácil esfriar-se. Pois em todos os lugares está o que
satisfaz a carne. Cercados daquilo que é a cobiça do ser humano. O mau não
cessa de fazer o mal e ainda desafia Deus. E tudo que se ouvirá é o silêncio da
voz do Senhor. E em outro momento, toda carne sentirá o impacto do poder do
Espírito Santo.
Um pouco mais de
dor, um pouco mais de orgulho e apenas mais uma oportunidade, aquela descrita
em Deuteronômio 30:19-20. Benção ou maldição. Vida ou morte. Porta estreita ou
larga. Ruas de ouro ou lago de enxofre. Não são perguntas, são afirmações.
Então o meu ser se
perturba. Como um animal enjaulado, que sem espaço não sabe fazer nada além de
rugir, grunhir, gemer e até cantar. Uma ânsia de vômito constante, junto com o
nó que se faz em minha garganta. E aquela voz no meu ouvido diz novamente: O
amor de muitos se esfriará, igual o seu. Seria a voz do acusador ou a minha
consciência? Não sei bem ao certo.
Mesmo assim, existe
algo em mim que está firme. A certeza de que assim como um prato com comida se
esfria, ele pode ser esquentado. Não terá o mesmo sabor, mas ele será
esquentado. Essa certeza me gera esperança, e a esperança me gera fé. E é pela
fé que eu aguardo o meu avivamento, o meu Senhor Deus que como um fogo
consumidor tira a minha frieza, a frieza da minha alma gelada.
O
fogo santo, que me completa. Maranata, ora vem Senhor Jesus.
Aleluia!
Victor
DeCristo
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