domingo, 18 de janeiro de 2015

Ele me aquece, me aviva


A palavra de Deus fala que o amor de muitos se esfriará (Mateus 24:15) e a mesma palavra diz que o nosso Deus é um fogo consumidor (Deuteronômio 4:24).


É tanta iniquidade nesse mundo, que fica fácil esfriar-se. Pois em todos os lugares está o que satisfaz a carne. Cercados daquilo que é a cobiça do ser humano. O mau não cessa de fazer o mal e ainda desafia Deus. E tudo que se ouvirá é o silêncio da voz do Senhor. E em outro momento, toda carne sentirá o impacto do poder do Espírito Santo.

Um pouco mais de dor, um pouco mais de orgulho e apenas mais uma oportunidade, aquela descrita em Deuteronômio 30:19-20. Benção ou maldição. Vida ou morte. Porta estreita ou larga. Ruas de ouro ou lago de enxofre. Não são perguntas, são afirmações.
Então o meu ser se perturba. Como um animal enjaulado, que sem espaço não sabe fazer nada além de rugir, grunhir, gemer e até cantar. Uma ânsia de vômito constante, junto com o nó que se faz em minha garganta. E aquela voz no meu ouvido diz novamente: O amor de muitos se esfriará, igual o seu. Seria a voz do acusador ou a minha consciência? Não sei bem ao certo.

Mesmo assim, existe algo em mim que está firme. A certeza de que assim como um prato com comida se esfria, ele pode ser esquentado. Não terá o mesmo sabor, mas ele será esquentado. Essa certeza me gera esperança, e a esperança me gera fé. E é pela fé que eu aguardo o meu avivamento, o meu Senhor Deus que como um fogo consumidor tira a minha frieza, a frieza da minha alma gelada.

O fogo santo, que me completa. Maranata, ora vem Senhor Jesus.

Aleluia!


Victor DeCristo

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